quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Inútil...

Sinto-me desfalecer.
E quanto mais penso, mais me sinto nesta inutilidade.
Estamos pertos, mas um grande intervalo de tempo nos separa.
Me desepero em não ver mais a saida.
Nada de amoroso me passa pelo coração.
Apenas esta indiferença. Este fogo morto.
Onde o beijo não tem sentido.
Onde o abraço não mais aquece.
Não tenho coragem de falar-lhe.
Talvez falha sua. Talvez falha minha.
mas enfim aconteceu.
- apesar das juras de amor - lindas,
amor está sofrendo. Morrendo.
Moribundo ainda.
Me desespero novamente a querer salvar o que de mais belo ja tive na vida.

Quero ser fogo. Mas sou água.
Quero aquecer. Mas congelo.
Quero cantar. Mas emudeço.
Quero amar. Mas sofro.
Quero sorrir. Mas choro.

e nesta inutilidade (inútil sim, pois sem amor, a vida já de nada serve)

Não penso.
Não amo.
Não sorrio.
Choro.

Um comentário:

Unknown disse...

Oi querida Jennifer Aline!
Que linda suas palavras distribuídas nestas linhas. São palavras que nos remetem ao longe, com pouco de nós, quando sentimos cruzados pelos casos e descasos vividos e sobrevividos. Que nos fazem ser pessoas e às vezes longe disto, mas que trazem à tona a realidade dos caminhos que trilhamos, tanto quando pensado ou não. Pois mesmo quando pensado, somente pode-se fazer por si mesmo, e, a companhia com quem dividise-se essa vida pode e, às vezes, pode não ter pensado; mesmo que pensado, com certeza não será do mesmo modo... E assim, quando não há mais onde ceder, rompem-se os caminhos, acabam-se os fatos...

Aqui, nasce nova vida, se preparado estiver!!!!

Parabéns Aline!!!!
Continue sempre a transcrever estas belas palavras de vida.
Com adimiração, de seu amigo Edson.